Linhas traçadas no papel. Tudo isso.
Linhas que se cruzam e seguem retas e seguras.
Algumas se unem, e seguem firmes. Mas isso só acontece lá. Aqui elas aproximam-se paralelas, chegam a quase se tocar, mas jamais isso acontece.
Sentir a presença, respirar o mesmo ar. Tudo isso me sobe a cabeça e me deixa assim, atropelado por sentimentos odiosos em relação a mim mesmo.
Sempre que vejo, isso acontece.
E sempre vejo.
É isso que mais dói.
Poderia esquecer se talvez fosse cego.
Mas a verdade é que sempre fica uma marca, de uma forma ou outra.
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008
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Um comentário:
me lembrou o bestiário: "queremos dizer alguma coisa, mas é só um perguntar pelo amanha"
como se existisse uma camada 'protetora' para nossas vontades não perpetuarem..
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