Mas é o vazio. De nada adianta a proximidade. É insosa, transparente. São afetos vãos, impressos na necessidade instintiva de amar. É a densidade deixando-se cair.
O véu branco e o cetim. A profundidade e a estabilidade. É o fluxo, o impulso, a dança. O contato enérgico e vibrante. O som dos seus movimentos. A mão a repousar sobre o papel. O fluxo, a transmissão.
Esvair-se, deixar incompleto.
Abandonar-se talvez.
É a densidade. Apenas.
Comprei um barbeador elétrico pra evitar de me cortar com a navalha.
Pois bem, me cortei também com o barbeador elétrico.
Quando é pra machucar, não importa de que meio isso procede. Sempre se sai ferido.
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008
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Um comentário:
'quando é pra machucar (...) sempre se sai ferido." - tipo, incrível! amei.
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