A auto análise antes da análise não deu muito certo.
Tenho medo de passar a vida inteira preso, mas de alguma forma me faz bem pensar que ao menos isso é uma solução, aliás, uma máscara. Doa o que doer, mas que afugente, que cale os pensamentos incômodos que surgem a todo tempo, que os mascare mesmo. A evidência é cada vez mais dolorosa.
Vou deixar os planos pra depois. Nada disso importa mais. Não vou negar a influência da sorte, nem tentar disfarçar a minha condição.
Existem pessoas que estão sempre bem. Não é portanto difícil que hajam pessoas que nunca estão bem. Porque não? É o equilibrio vital.
Pra toda luz, há uma escuridão.
quinta-feira, 17 de julho de 2008
quinta-feira, 10 de julho de 2008
a insônia é um presente.
um convite a reflexão.
não temos ódio das noites mal dormidas, do corpo inquieto na cama.
temos ódio dos pensamentos na calada da noite.
ali, sozinho, ouvindo o eu, a gente, uma hora ou outra, entende a dinâmica da vida.
eis quando isso machuca. haja chá, terapia ocupacional, remédios sintéticos.
calem o meu cérebro.
http://www.youtube.com/watch?v=LtynjqYUOvk
quinta-feira, 3 de julho de 2008
Tem horas, na larga existênica das coisas, que a unica coisa que falta é vida, pra tudo fazer sentido de alguma forma.
Quando toda essa vivacidade não está na gente, buscamos-a nos pequenos contatos, nos olhares pela janela, nos reflexos, nos solavancos durante todo percurso.
Alcançamos o limite e o êxtase, caminhamos sobre a tênue linha que separa os opostos, nos equilibrando do vento e dos passos em falso.
Quando toda essa vivacidade não está na gente, buscamos-a nos pequenos contatos, nos olhares pela janela, nos reflexos, nos solavancos durante todo percurso.
Alcançamos o limite e o êxtase, caminhamos sobre a tênue linha que separa os opostos, nos equilibrando do vento e dos passos em falso.
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