Por fim alcancei a maior de todos os questionamentos existenciais. Viver ou não viver. Não cito a morte (que desde então caminha comigo), pois a morte é o maior de todos os fins, mas a ausência de vida é o mais doloroso. Também não é uma questão de escolha. Por mais marcante que sejam as decisões que tomamos, tudo segue um fluxo revolto e misterioso. Apenas não sei para onde isso tudo está me guiando e temo pelo pior (sempre há o temor).
Silêncio na alma.
Nem o som, nem a luz me alcançam mais.
Silêncio na alma.
Nem o som, nem a luz me alcançam mais.